quarta-feira, setembro 10, 2008
Fal
Presente dela. Em uma noite de sábado iluminada.
E uma resposta pra Fal, cujas perguntas não podem ficar simplesmente no ar.
Oi, Fal. Eu estou ok, estou aqui, traduzindo também, um artigo sobre botânica que está me virando o juízo do avesso. Meus olhos não ardem mais, já se acostumaram. Escrevo sentada à escrivaninha, com a TV ligada, e a janela aberta porque em Recife faz calor, calor, calor. Não reclamo do trabalho, sou workaholic assumida, mas procrastino, e assumo compromissos em prazos-kamikazes que me fazem passar noites em claro. Eu tomo café em quantidades industriais, mas meus dicionários só têm manchas de tempo. Eu não te conheço ainda, mas fico com saudade de você quando você não posta no blog. Eu choro no cinema, e choro ouvindo música no carro. Sou uma manteiga-derretida. Eu não dou aula particular há algum tempo, mas ensino o dia todo, inclusive amanhã. O meu amor está do outro lado do oceano, e às vezes eu tenho vontade de mandar tudo pro inferno e me enfiar num avião, mas preciso ter paciência. Eu sou carnívora, Fal. Não como salada. Nem sei o que é orgânico. Eu falo com a Camila e com a Andrea no MSN quando deveria estar traduzindo. Nunca ganhei na loteria, porque não jogo, mas já perdi dinheiro no cassino. Eu durmo de camiseta, pijama pra mim só em Curitiba na casa dos meus tios, com aquecedor ligado e chocolate quente antes de ir pra cama. Eu durmo com a TV ligada. E acordo também. Eu amo chuva. Sinto falta da chuva no verão. Por mim, choveria todo dia. Eu moro no vigésimo primeiro andar e vejo a lua espelhada no mar da minha janela. Eu tenho segredos, mas eles não são tão secretos assim. Eu lavei a cabeça ontem, estou cansada, ainda estou aqui, provavelmente vou virar a noite, e se você quiser fazer um queijo quente pra mim, eu te faço um chá. Vi
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Viviane at 11:12:00 PM
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