domingo, dezembro 14, 2008
'Cause I'm always where, I need to be, And I always thought, I would end up with you eventually
Como diz a Fal, força na subida, folks.
Final de semestre e uma quantidade avassaladora (adoro essa palavra!) de trabalho se acumula sobre a minha mesa. Estou contando os dias pro recesso (quinze dias de quase-folga, porque é claro que eu não vou parar completamente), e ando com uma sensação meio estranha... geralmente eu entro em contagem regressiva pro ano novo, como se eu não pudesse esperar pra virar a página logo e começar do zero, mas 2008 tem sido tão generoso comigo que eu ando curtindo cada momentinho que falta pra ele acabar. Ao mesmo tempo, 2009 vai ser o ano decisivo na minha vida - na verdade, as decisões foram tomadas este ano, mas tudo vai acontecer no ano que vem, e pra uma impaciente desde o nascimento como eu, às vezes é difícil encarar a espera.
Paciência, a grande lição. Estou me esforçando muito, Deus sabe.
E enquanto isso, a safety-net entra em ação. Cada vez mais eu penso que o diferencial na vida da gente são as pessoas. E apesar do medo da decepção ser normal, porque afinal de contas o mundo está cheio de malucos e sacanas, eu continuo acreditando nas pessoas e a cada dia me surpreendo mais com elas. Nunca duvidei da capacidade de amor do ser humano, e sinceramente, me sinto privilegiada por ser rodeada de tanta gente boa. No sentido mais profundo da palavra.
Às vezes eu penso na minha falta de ambição - no sentido material, bem entendido, porque no profissional eu quero sempre ir além - e acho que, neste momento da vida, eu deveria estar pensando mais em patrimônio, estabilidade, etc. Mas ao mesmo tempo, sei que não é pra mim. Por mais que eu ame carros, não preciso de um automóvel de luxo - meu Celtinha preto me leva pra onde eu preciso e quero ir, e isso me basta. Também não me deslumbro com apartamentos com salas de seis ambientes - um studio seria perfeito pra acomodar meus livros, meus discos, meus filmes e meus amigos (desde que a festa não fosse muito grande). Na verdade, essas coisas definitivas me assustam. Criam raízes que eu ainda não quero ter.
Oh boy you otta leave this town get out while you can the needle's running out The voices in the streets you love everything is better when you hear that shout
Conversando com a bestest friend sexta-feira em meio a uma rara tarde de folga (e gargalhadas histéricas com Madagascar 2), comentei que 2008 terminou de forma bem diferente do que eu imaginava no começo. Pra ver que nem sempre o que a gente planeja é o melhor, não é? E só tenho a agredecer, muito. Muito mesmo.
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Viviane at 7:15:00 PM
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