sexta-feira, maio 31, 2002
Bom, eu não sou lá muito fã de futebol, mas a Copa é a Copa!
Do Uol:
Sem Zidane, França abre contra Senegal a Copa da nova era
Confiança. Mesmo sem sua maior estrela, Zinedine Zidane, essa é a síntese da França que entrará em campo nesta sexta-feira, às 8h30, contra Senegal, para abrir a primeira Copa do Mundo do século 21.
E o Seul Stadium, na capital sul-coreana, não é apenas o local da primeira partida da Copa. Na realidade, ali começa a terminar uma experiência que, pelos problemas surgidos nos últimos anos, não será repetida após 30 de junho, quando se conhecerá, em Yokohama, no Japão, o campeão mundial de 2002.
Altos custos, inimizade histórica, planos frustrados, uma série de fatores conspirou para que a Federação Internacional de Futebol Association (Fifa) descartasse, até segunda ordem, reeditar uma co-organização para a Copa do Mundo.
O excesso - ora benéfico, ora perdulário -, dominou a preparação deste Mundial: países-sede, comitês organizadores, discussões sobre o nome de quem deveria aparecer primeiro no logo oficial - venceu a Coréia do Sul -, e até mesmo questões que fogem da esfera burocrática, como o espantoso número de craques que, contundidos, estarão ausentes dos campos asiáticos.
Como se não bastasse, explode, no meio do caminho, a maior crise financeira e de credibilidade vivida pela Fifa. A quebra da ISMM/ISL, sua parceira de marketing, um rombo considerável nas contas e uma avalanche de acusações de má-gestão contra o suíço Joseph Blatter, presidente da entidade, insistiam em chamar as atenções da fase pré-Copa para fora do campo.
Agora, ao que se espera, isso acabou. Com a bola rolando, logo no primeiro dia, vê-se o confronto de uma equipe que consolidou sua posição entre os grandes - a França, campeã européia e mundial -, contra o estreante Senegal, típico representante da escola africana que, capaz de revelar notáveis talentos, ainda peca pela displicência de seus jogadores.
Outro atrativo do duelo é o paradoxo entre as duas seleções. Não apenas por questões técnicas, ao contrário; exceção feita aos goleiros reservas, todos os senegaleses que estão na Copa atuam no futebol europeu, especificamente na...França!
Enquanto os principais astros franceses, do goleiro Barthez aos atacantes Henry ou Wiltord, passando pelos meias Petit e Vieira, atuam nas badaladas ligas italiana, inglesa ou espanhola, uma avalanche de africanos e alguns sul-americanos tomam conta das principais vagas dos clubes franceses.
Essa "geopolítica do futebol", que poderia transmitir maior tranqüilidade a Diouf e cia, sofreu um sensível abalo nesta semana, após a acusação - posteriormente confirmada - de que o camisa 10 senegalês, Khalilou Fadiga, tivesse roubado um colar, avaliado em US$ 248, de uma joalheria de Seul.
Fadiga poderá enfrentar problemas judiciais na Coréia do Sul, mas a polícia local preferiu não molestar o jogador durante a disputa do Mundial. Mas em seguida...
Bem, primeiro, vem a Copa do Mundo.
FRANÇA
Barthez; Thuram, Desailly, Leboeuf e Lizarazu; Vieira, Petit e Djorkaeff; Wiltord, Trezeguet e Henry
Técnico: Roger Lemerre
SENEGAL
Sylva; Daff, Diatta, Cissé e Coly; Fadiga, Diao, B. Diop e M. Ndiaye, Câmara e Diouf
Técnico: Bruno Metsu
Local: Estádio de Seul (Coréia do Sul)
Árbitro: Ali Bujsaim (Emirados Árabes Unidos)
Auxiliares: Ali Al Traifi (Arábia Saudita) e Jorge Rattalino (Argentina)
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Viviane at 1:00:00 AM
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