Alta Fidelidade


Viviane Fontoura, Recife, PE
Sem pretensão nenhuma de imitar Nick Hornby... mas o cardápio aqui inclui música (lógico), literatura, cinema, automobilismo, e o que mais der na minha telha :)

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segunda-feira, fevereiro 27, 2006

 
You could have it so much better



Tell you what, we coulda had a good life together! Fuckin' real good life! Had us a place of our own. But you didn't want it, Ennis! So what we got now is Brokeback Mountain! Everything's built on that! That's all we got, boy, fuckin' all. So I hope you know that, even if you don't never know the rest! You count the damn few times we have been together in nearly twenty years and you measure the short fucking leash you keep me on - and then you ask me about Mexico and tell me you'll kill me for needing somethin' I don't hardly never get. You have no idea how bad it gets! I'm not you... I can't make it on a coupla high-altitude fucks once or twice a year! You are too much for me Ennis, you sonofawhoreson bitch! I wish I knew how to quit you.

Abri o berreiro de novo, obviamente.

Update: Quando eu vi Brokeback Mountain pela primeira vez, escrevi um post dizendo que o sentimento que melhor definia Ennis e Jack era "longing", e que não havia palavra em português que definisse isto. O Maurício deixou um comment sugerindo "sublimação".

Vejamos o que diz o Cambridge Dictionary:

sublimate verb [T]
to express strong emotions or use energy by doing an activity, especially an activity which is considered socially acceptable:
Hostile feelings and violent responses often seem to be sublimated into sporting activities.

Ou seja, sublimação seria a expressão daquele sentimento por meio de outra atividade, ou seja, a tentativa de sufocar a emoção, esquecê-la mesmo. A palavra em português é exatamente a mesma.

e

long (WANT) verb FORMAL
long for sth; long to do sth to want something very much:
She longed to see him again.
I'm longing for news of him.

longing noun [S or U]
a feeling of wanting something or someone very much:
He gazed at her, his eyes full of longing.
a longing look
a longing for his homeland

Querer muito, alguém ou alguma coisa. É isso. Strong desire, de acordo com a definição do Oxford. Não conheço termo parecido em português. Alguém?

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Truman Capote: I couldn't have done anything to save them.
Nelle Harper Lee: Maybe not, Truman. But the truth is, you didn't want to.




Truman Capote era um consumado filho da puta. Amoral até o osso, capaz de pagar para que o elogiassem até na frente da melhor amiga (que, obviamente, sabia de cada um dos truques dele), e de ir a extremos pra conseguir a história que se tornou a obra da sua vida. Mas a que preço? Philip Seymour Hoffman tem uma atuação tão precisa que meu queixo bateu no chão, mas acho que a total falta de sentimento que ele imprime à interpretação (que Kelnner achou apropriada) é justamente o grande problema. Capote era afetado, narcisista, egoísta, manipulador e inescrupuloso, mas não consigo ver o homem totalmente desprovido de sentimentos (e dá pra ver uma faísca desses sentimentos na cena final). Uma pena que Clifton Collins Jr, o ator que faz Perry Smith não levou uma indicação a coadjuvante - a narração que ele faz do assassinato é aterradora: "Eu achei que ele era um cavalheiro, e continuei a pensar assim até o momento em que cortei sua garganta". Céus.

Enfim, como é improvável que Ritmo de Um Sonho entre em cartaz antes da cerimônia e não vai dar pra ver o Terrence Howard, e apesar de eu achar que a Academia vai mesmo premiar o Hoffman, minha torcida é pro Heath Ledger - de longe, a interpretação mais corajosa e comovente, e pela surpresa de ver um ator apenas simpático se tornar um grande ator no espaço de um filme.

E vamos ver Brokeback Mountain hoje de novo, claro :)

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domingo, fevereiro 26, 2006

 
Arcade Fire

E eu estou aqui ouvindo Wake Up e meus olhos encheram de lágrimas e toda vez que eu ouvir essa música, pelo resto da minha vida, vou me lembrar da abertura do show do U2 e chorar tudo de novo.

Tão metida a forte, e no fundo uma sentimentalóide. Tsc, tsc, tsc.

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This fire is out of control



E vocês achavam mesmo que eu não ia comentar sobre o fantástico show do FF?

O único defeito foi o som, muito baixo. Mas mesmo assim... abertura matadora com "This boy", encerramento com a minha música favorita do álbum de estréia, "This fire", e no meio, só as melhores: Walk Away, Dark of the Matinée, Michael, You Could Have it So Much Better... e, claro, Take me Out, que eu berrava como uma alucinada, pra espanto de uma moça perto de mim: "nossa, você sabe cantar tudo!"

E o que é o FOFO do Alex Kapranos? Ah, Edinburgh que me espere em julho... :)

Eyes, burning a way to me
Eyes, destroying so sweetly
Now there is a fire in me
A fire that burns

This fire is out of control
I'm going to burn this city, burn this city
This this fire is out of control
I'm gonna burn this city, burn this city

This fire is out of control
This fire is out of control
This fire is out of control
and I burn

Eyes, boring a way through me
Paralyse, controlling completely
Now there is a fire in me
A fire that burns

This fire is out of control
I'm going to burn this city, burn this city
This fire is out of control
I'm going to burn this city, burn this city

If this fire is out of control
Then I
I'm out of control and I burn
Oh how I burn for you
Burn, oh how I burn for you
burn
how I burn
how I burn
oh how I

This fire is out of control
I'm gonna burn this city, burn this city
This fire is out of control
I'm gonna burn this city, burn this city
This fire is out of control
I'm gonna burn this city, burn this city
This fire is out of control
I burn
I burn
I burn
I burn

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Just one more

Esse questionário é obra do James Lipton, que criou o superfantástico Inside the Actor's Studio, e as entrevistas quase sempre terminam com ele. Achei lá na Meg, que postou uma versão muuuuito pessoal do Clint Eastwood respondendo... hehehe.

Senão, vejamos:

What is your favorite word?
Em inglês, adoro serendipity e wonderment, mais pelo significado. Em português, lírio e melancolia, pelo som.

What is your least favorite word?
Difícil responder... amo palavras :)

What turns you on creatively, spiritually or emotionally?
Música e fotografia.

What turns you off?
Falta de sensibilidade, obviedade, vulgaridade. Muitos "ades", hehe.

What is your favorite curse word?
Não há nada que soe como "Fucking hell!" Pra xingar uma pessoa, nada melhor do que "You BASTARD!". Em português, um pqp bem gritado resolve.

What sound or noise do you love?
Chuva batendo na vidraça e motores de F1...

What sound or noise do you hate?
Aqueles rings metidos a engraçadinhos de telefone celular. Especialmente dentro do cinema.

What profession other than your own would you like to attempt?
Eu amo ensinar, mas gostaria de escrever um roteiro de cinema um dia. Ou um livro.

What profession would you not like to do?
Nada envolvendo matemática. Não tenho vocação nem interesse.

If Heaven exists, what would you like to hear God say when you arrive at the Pearly Gates?
"Vi, querida, seja bem-vinda. Hitchcock, Kubrick e Truffaut estão conversando bem ali. Pode ir lá trocar umas idéias com eles."

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Aveceiada total*

Porque, sabem, eu vicio muito rapidinho e depois de Dale Cooper, Fox Mulder, Jack Bauer e Michael Vaughn, eu viciei em Jack Sheppard, e por causa do U2 eu perdi uma semana inteira de Lost (que depois que o horário de verão acabou tá passando putamerdalmente tarde e não tem trabalhador assalariado que aguente, viciado ou não), e agora eu preciiiiiiso dos DVDs da primeira temporada que vão sair no Brasil dia 8 de março (seu aniversário é na semana seguinte, Viviane, indulge yourself...) e de um feriado enorme (Semana Santaaaaaaa) pra me atracar com a caixa e ver tudo de uma vez, e ouvir a Dona Alice mais uma vez soltando o clássico "mas você não vai levantar desse sofá hoje não?"

Dinheiros que eu não mais possuo irão embora, irão, eu sei.

*copyright by Dea

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Eu amo a MTV no carnaval

Radiohead, Nine Inch Nails, Aerosmith e Black Crowes em sequência.

Porque nessas horas, só o cinema e o rock'n'roll salvam.

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O diálogo perfeito

"Mr. Darcy, I am a very selfish creature; and, for the sake of giving relief to my own feelings, care not how much I may be wounding yours. I can no longer help thanking you for your unexampled kindness to my poor sister. Ever since I have known it, I have been most anxious to acknowledge to you how gratefully I feel it. Were it known to the rest of my family, I should not have merely my own gratitude to express."

"I am sorry, exceedingly sorry," replied Darcy, in a tone of surprise and emotion, "that you have ever been informed of what may, in a mistaken light, have given you uneasiness. I did not think Mrs. Gardiner was so little to be trusted."

"You must not blame my aunt. Lydia's thoughtlessness first betrayed to me that you had been concerned in the matter; and, of course, I could not rest till I knew the particulars. Let me thank you again and again, in the name of all my family, for that generous compassion which induced you to take so much trouble, and bear so many mortifications, for the sake of discovering them."

"If you will thank me," he replied, "let it be for yourself alone. That the wish of giving happiness to you might add force to the other inducements which led me on, I shall not attempt to deny. But your family owe me nothing. Much as I respect them, I believe I thought only of you."

Elizabeth was too much embarrassed to say a word. After a short pause, her companion added, "You are too generous to trifle with me. If your feelings are still what they were last April, tell me so at once. My affections and wishes are unchanged, but one word from you will silence me on this subject for ever."

Elizabeth, feeling all the more than common awkwardness and anxiety of his situation, now forced herself to speak; and immediately, though not very fluently, gave him to understand that her sentiments had undergone so material a change, since the period to which he alluded, as to make her receive with gratitude and pleasure his present assurances. The happiness which this reply produced, was such as he had probably never felt before; and he expressed himself on the occasion as sensibly and as warmly as a man violently in love can be supposed to do.

"It taught me to hope," said he, "as I had scarcely ever allowed myself to hope before. I knew enough of your disposition to be certain that, had you been absolutely, irrevocably decided against me, you would have acknowledged it to Lady Catherine, frankly and openly."

Elizabeth coloured and laughed as she replied, "Yes, you know enough of my frankness to believe me capable of that. After abusing you so abominably to your face, I could have no scruple in abusing you to all your relations."

"What did you say of me, that I did not deserve? For, though your accusations were ill-founded, formed on mistaken premises, my behaviour to you at the time had merited the severest reproof. It was unpardonable. I cannot think of it without abhorrence."

"We will not quarrel for the greater share of blame annexed to that evening," said Elizabeth. "The conduct of neither, if strictly examined, will be irreproachable; but since then, we have both, I hope, improved in civility."

"I cannot be so easily reconciled to myself. The recollection of what I then said, of my conduct, my manners, my expressions during the whole of it, is now, and has been many months, inexpressibly painful to me. Your reproof, so well applied, I shall never forget: ``had you behaved in a more gentleman-like manner.`` Those were your words. You know not, you can scarcely conceive, how they have tortured me; -- though it was some time, I confess, before I was reasonable enough to allow their justice."

"I was certainly very far from expecting them to make so strong an impression. I had not the smallest idea of their being ever felt in such a way."

"I can easily believe it. You thought me then devoid of every proper feeling, I am sure you did. The turn of your countenance I shall never forget, as you said that I could not have addressed you in any possible way that would induce you to accept me."

"Oh! do not repeat what I then said. These recollections will not do at all. I assure you that I have long been most heartily ashamed of it."


Jane Austen, Pride & Prejudice

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Saturday

Comprei pra ler no avião. Tá, eu estava enganando a mim mesma, eu não ia conseguir ler NADA num avião indo para Sampa ver o U2, mas...

Anyway. Dei de cara com isso logo na epígrafe, é é Syriana, entendem?

For instance? Well, for instance, what it means to be a man. In a city. In a country. In transition. In a mass. Transformed by science. Under organised power. Subject to tremendous controls. In a condition caused by mechanization. After the late failure of radical hopes. In a society that was no community and devalued the person. Owing to the multiplied power of numbers which made the self negligible. Which spent military billions against foreign enemies but would not pay for order at home. Which permitted savagery and barbarism in its own great cities. At the same time, the pressure of human millions who have discovered what concerted efforts and thoughts can do. As megatons of water shape organisms in the ocean floor. As tides polish stones. As winds hollow cliffs. The beautiful supermachinery opening a new life for innumerable mankind. Would you deny them the right to exist? Would you ask them to labor and go hungry while you yourself enjoyed old-fashioned Values? You - you yourself are a child of this mass and a brother to all the rest. Or else an ingrate, dilettante, idiot. There, Herzog, thought Herzog, since you ask for the instance, is the way it runs.

Saul Bellow, Herzog, 1964

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Pré-anorexia e a coca light

Entendam, eu tenho algo assim entre um metro e 53 e um metro e 58 (já houve todo tipo de medição entre esses dois "extremos"). Tudo bem, em linguagem norte-americana isso dá algo como 5'3, a altura da Scully, la la la.

Mas digresso.

E ultimamente eu ando pirando de estar ficando gorda. Não gooorda, mas tipo, com barriguinha. O que dá me-do, porque eu não consigo me livrar da chocolatria, muito menos da minha companheira-de-todas-as-horas coca-cola.

Kelnner me deu um copo com coca light ontem e eu devo ter feito a careta maior do mundo, porque o lindinho olhou pra mim com dó e ainda perguntou "quer que eu troque?"

Educada por dona Alice que sou, disse que nãããão, tudo bem, sem problemas. Mas assim que a Gal terminou o copo dela (não sei como ela bebe aquele xarope), eu esvaziei o que tinha restado do meu (quase tudo) dentro do dela, a educação que vá às favas. Mas o resumo da ópera é que não, mesmo se eu tivesse cem quilos não ia conseguir encarar uma vida coca-light.

Daí que eu estava ajeitando pela ducentésima vez o laço da minha saia-envelope (não sei porque compro essas roupas complicadas) no banheiro do cinema, quando Gal me olha criticamente de cima a baixo e diagnostica "Nossa, Vi, como você está maaaaaagra. Tem que comer mais."

E eu fui comprar uma calça outro dia numa loja caresérrima que estava em promoção e, tipo, uma calça que custa 300 paus estava por 60, ou seja, eu rezava muito pra ter o meu tamanho, só que a moça que entrou na loja dois minutos antes de mim estava experimentando o último 40 que tinha e eu pedi o manequim 42 que ficou um horror de frouxo, e eu sabia que ia ficar mas, bem, depende da forma, e eu ando me sentindo meio cheinha, etc etc etc, mas meu anjo da guarda agiu novamente e ela achou que a calça ficou apertada nela (obaaa) e aquela linda coisinha barata cor de vinho caiu na minha mão, mas por aí vocês tiram. Eu estava pronta pra levar um tamanho 42. Juro que me olho no espelho e vejo gordurinhas a granel.

Aí o Expe olha pra mim quando nos vemos e solta o clássico "credo, Vi, você tá sumindo". Daí só posso concluir que é psicológico. Uma quase-pré-anorexia.

Esse post nonsense inteiro por causa da coca light. Socorro.

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Me-do

Fui dar bom dia pra mamãe na sala e ela estava assistindo um programa da TV local (cobertura do carnaval, lógico, não sei porque mamãe se auto-pune desse jeito), e o repórter apresentando o tal programa está com um capacete de porquinho.

Eu passei direto pelo bom dia. "Mamãe, porque essa criatura está vestida de PORCO???"

Ela, imperturbável: "Não sei, minha filha. É Carnaval, né?"

Nessas horas eu dou graças a Deus por ter abandonado a carreira...

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Domingo, pé de cachimbo

Dormir até às dez da manhã é uma maravilha.

E eu sei que a gente só vai ver esse filme (eu, de novo) amanhã, mas...



Como a Marina bem disse, cenas de sexo andam em franca decadência no cinema ultimamente (a última que me impressionou foi a do Ralph Fiennes com a Rachel Weisz em O Jardineiro Fiel, pela delicadeza), mas esta vale o ingresso.

Eu não vou entender nunca como tem gente no mundo que acha Woody Allen chato, pelo amor de Deus.

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sábado, fevereiro 25, 2006

 
Countdown again

E agora que passou a expectativa do U2, posso me concentrar novamente na contagem regressiva pra temporada 2006 - 15 dias pro GP do Bahrein e motores roncando na pista!!!

E graças a Deus, a McLaren deixou a fase laranja pra trás e voltou a ser o carro mais lindo do grid:



Adorei a combinação cinza-preto-vermelho. E se tudo correr bem, dia 22 de outubro estarei de queixo no muro de Interlagos, comemorando o campeonato do Kimi! :-)

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Hello, hello

Again.



"Dammit!!!"

De volta da maratona 24. Pobre Virág. Caiu de pára-quedas direto no quinto episódio da quinta temporada e não sei como entendeu alguma coisa. De qualquer forma, acabamos de recrutar mais uma pro vício coletivo - ela saiu da casa do Kelnner com a caixa da primeira temporada na mão.

Comentários (não-spoilers, mas quase): odeio o Lynn McGill. Tomara que o Jack dê uns tabefes nele. Cada vez mais acho a Audrey o par perfeito pro Jack - ela é maravilhosa. Chloe O'Brien rules the world. Estou virando a fã número um do Bill Buchanan. E aquela primeira-dama é quem vai acabar dirigindo os EUA. Bipolar e tudo.

E ainda estamos no nono episódio. Thirteen to go. Ai, meus nervos.

Daí que vimos House of D também, e o filme é uma graça. Na verdade, é uma fábula sobre a vida, as escolhas, e como uma decisão pode alterar tudo de uma hora para a outra. E eu aposto minhas fichas que o doutorado em literatura do David teve muito a ver com isso - o estilo da narrativa, como tudo se encaixa, e como o filme é uma evolução (no pun intended) em relação aos episódios de Arquivo X que ele dirigiu. E é engraçado ver como as idiossincrasias estão presentes - pra quem acompanhou a série durante nove anos, impossível não perceber a ironia inteligente, típica dos roteiros "written by David Duchovny". Claro que não é uma obra-prima, mas com certeza não merecia as críticas que recebeu nos EUA. Mas também, vá querer que um crítico americano acostumado com os Vin Diesels da vida vá entender uma fantasia... Então, a cena da aula de francês é engraçadíssima, e o ator que faz Tommy quando garoto, Anton Yelchin, é maravilhoso.

E amanhã vamos nos esconder no cinema de novo. :-)

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Eu ia falar do show do U2 e de como se sente um fã que esperou metade (mesmo) da vida pra ver a banda ao vivo. Mas eu não conseguiria escrever um texto melhor que o do Rodrigo. Então, vão e leiam.

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E eu falei que entreguei a tradução-monstra no prazo?

E, pra não perder o hábito, me mandaram três (!) pagininhas pra traduzir no feriado. Ótimo, com o rombo que abri no Visa, qualquer freela é bem-vindo.

E eu dei de cara com isto no blog da Renata:

Posso ficar o dia inteiro na frente do computador com dicionários. Pensando, traduzindo, pedindo opinião, lendo em voz alta pra ver se fica estranho, parando a tradução pra pesquisar as posições do beisebol ou a hierarquia dos cargos nos Correios.

É como ter permissão pra me distrair.


I hear you, sister.

Acho que é uma das poucas coisas pelas quais eu trocaria a sala de aula. Passar o dia inteiro envolvida com textos, dicionários e a minha adorada língua inglesa, e sendo muito bem paga pra isso.

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Vi e as Catraias

Porque eu prometi que ia contar a história da catraia, né?

Dicionário-Vi-para-não-recifenses: catraia é como o pessoal chama aqueles mocinhos, durante o ano inteiro muito machos (ou nem tanto), aqueles mesmos que vão assistir Brokeback Mountain e chamam Jack e Ennis de cowboiolas, e que decidem, na prévia momesca, vestir o baby-doll da namorada ou da irmã e pagar o maior mico.

Estou soando irônica? A intenção é essa mesma.

Então, sábado passado eu estava levando a Dona Alice pro shopping, pra comprar o presente do niver dela e pra passar um pouco de tempo, uma vez na vida, com a minha mãezinha que mal me vê. Chego na Avenida Boa Viagem e o caos está instalado. O trânsito não anda, porque os moços de baby-doll resolveram invadir a via, e, pior, chacoalhar os carros, espancando os pobres capôs que não tinham nada a ver com a bebedeira alheia.

Tinha uma Blazer na minha frente, e eles não eram loucos (ou loucas?) de enfrentar uma Blazer. Foram sacudir um pobre Toyota Corolla na frente da Blazer.

Enquanto minha mãe fazia cara de pânico e eu tentava me acalmar ouvindo o Bono, e contando de quinze a zero pra tentar manter "the eyes on the road, the hands upon the wheel", eis que um grupo se aproxima da Blazer. Oh-oh.

Eu virei pra mamãe e avisei: "se uma dessas catraias encostar UM DEDO no meu carro, eu passo por cima, mãe. Juro que passo por cima."

Providencialmente, porque meu anjo da guarda deve ter se apavorado, tipo "é hoje que eu perco o controle sobre essa maluca e sou demitido", o farol abriu, a Blazer acelerou e eu fui junto. Em menos de dois minutos, estava na Conselheiro Aguiar, que fluía normalmente, catraia-free.

Mas que teria sido engraçado chegar com o capô amassado na Auto Nunes e dito "ah, isso? Foi uma catraia", teria.

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Eu me divirto com a cara de espanto das pessoas quando digo que não, não, de jeito nenhum, nem que me paguem, eu vou pro Carnaval. Galo, deusmelivreeguarde. Olinda, nem pensar. A cidade justifica o nome, mas a melhor época pra ver Olinda é em setembro, quando não está chovendo como em julho, não faz o calor absurdo de dezembro e janeiro, e não está lotada de gente subindo e descendo as ladeiras como loucos e empurrando você.

"Mas vai ficar fazendo o quê, Vicky???" é o que eu escuto duzentas vezes por dia. Ora, vou fazer o que faço sempre, só que no Carnaval eu tenho seis dias de folga.

Cinema, cinema, cinema, ver todos os filmes que não dá pra ver dando aula das oito da manhã às nove da noite de segunda a quinta e socada na facul sexta e sábado. Curtir meus amigos, que são quase todos workaholics descontrolados como eu, e fica difícil juntar mais de três ao mesmo tempo. Ler, desde Roland Barthes, pra facul (e eu tenho um trabalho pra entregar na sexta!), passando pelo Saturday do Ian McEwan, até uma novelização de 24 Horas, só pra divertir mesmo. Dormir, que eu ainda estou cansada da maratona U2. Ficar na minha cama comendo bombom alpino e lendo a Set e a Bizz.

E ainda tem o DVD do show do U2 em Sampa, que o fofíssimo do Mário, meu aluno, me deu de presente quinta-feira. Mal ponho os pés na sala de aula, nem conseguindo falar direito, e o garoto me estende o DVD com um sorrisão. E ainda pediu desculpa, porque comprou no camelô, lógico, e o cara que gravou perdeu as duas primeiras músicas. Dá pra imaginar isso? Claro que eu derreti completamente. Vocês entendem porque eu AMO o meu trabalho?

E as pessoas ainda reviram os olhos quando eu explico tudo isso, como se fosse impossível a pessoa se divertir durante o Carnaval sem vestir fantasias e torrar ao sol da Avenida Guararapes. Thanks, but no, thanks.

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Jennifer Aniston pode ter ficado sem Brad Pitt, mas que ela anda se divertindo, ah, isso anda...



Minha heroína austeniana favorita, Lizzie, e o incomparável Fitzwilliam Darcy. Que só perde pra Heathcliff na minha lista de paixões fulminantes literárias.

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Flashes de um feriado

Alguns preferem o Galo, eu fico com Jane Austen. Quem achar ruim, vá ler outro blog.

***

Quem me conhece bem sabe que eu tenho problemas toda vez que volto de viagem. Porque Recife, pra mim, é apenas um local de trabalho. Minha carreira está toda aqui, por enquanto, e eu tenho consciência de que é temporário, mas não posso meter os pés pelas mãos na pressa e deixar as coisas feitas pela metade. E existe, obviamente, a questão dos meus pais; fora de cogitação sair daqui enquanto meu irmão não voltar da Alemanha. Então, aquela sensação de "oba, estou em casa" que vem quando eu pouso em Guarulhos, ou no Afonso Pena, em Curitiba, se transforma em "até quando?" quando eu chego aqui.

Mas ontem, no cinema, com Gal, Virág e Kelnner, eu estava pensando - novamente - que as pessoas que a gente ama sempre são o melhor motivo do mundo pra se estar em qualquer lugar. Mesmo que aquele lugar não seja o seu - e, no caso, nem o deles.

E, Virág, querida, aquele plano de dividir um apartamento em Curitiba não foi só palavras ao vento, ok? ;)

***

Minha voz está voltando. Graças a Deus, porque na quinta-feira eu estava dando aula e minha voz estava soando como a de um pato. Tipo assim, Margarida, entendem?

***

Alguém salve o Bono das garras do Gilberto Gil, por favor.

***

Sessão tripla no cinema ontem - o Box Guararapes está a TRÊS reais! Então, fomos ver Fora de Rumo e rever Orgulho e Preconceito e Syriana.

Fora de Rumo só vale por Clive Owen, cujo único trabalho no filme é parecer incrivelmente sexy e recitar os diálogos com aquela voz absurda. Gal me disse o que ela achava que ia acontecer depois de uns vinte minutos, mas era o desfecho mais óbvio e eu me recusava a crer que o roteirista ia apelar pra tal clichê, mas... bingo! De toda forma... sexta-feira de carnaval, shopping vazio, amigos, filmeco a três reais, e com o Clive? Vou reclamar não ;)

Syriana foi a minha terceira tentativa. Deve haver agum karma que envolve a mim e esse filme, porque eu só consegui ver tudo ontem. Cochilei das outras vezes. E olhem que o filme é muito bom. O problema da primeira vez foi que eu tinha acordado cedíssimo e passado o dia na facul, e da segunda, bem, foi a terça pós-show. Eu só fui pro cine pra passar o tempo até dar a hora de ir pro aeroporto. Aí, dormi bonito.

Mas, o filme. Syriana incomoda, incomoda muito. Você sai do cinema com a consciência mais apurada sobre o mundo em que vive, e isso pode ser muito angustiante. Aliás, George Clooney anda provando que pode fazer muito mais do que médicos charmosos e golpistas irresistíveis. Ele foi ameaçado de nunca mais conseguir um papel decente em Hollywood se insistisse em dirigir Boa Noite e Boa Sorte. Não ligou, fez um filme esplêndido e emendou com Syriana, uma metralhadora giratória disparada em direção a Bush Pai e a política não só americana, mas internacional.

E várias pessoas saíram na metade. Triste constatar que as pessoas não estão entendendo, ou não estão querendo, nem tentando, entender filmes como este.

Orgulho e Preconceito pela segunda vez, e achei o filme melhor ainda. Do que os tais "puristas" literários reclamaram tanto? Disseram que estava muito carregado de sensualidade, e tal. Ora, e eles não lêem Austen direito, não? Era vitoriana, folks. Tudo muito reprimido, mas deep inside, havia uma torrente de sentimentos pronta pra explodir. E eu a-do-rei quando Darcy e Lizzie NÃO se beijaram no final. Seria uma concessão estúpida que arruinaria uma adaptação primorosa.

E o personagem do Darcy, definitivamente, alterou pra sempre a minha percepção do que seria um homem perfeito. Eu tinha uns dezessete anos. Lascou.

Bem, amanhã tem segundo round de Johnny & June e finalmente vamos conferir o trabalho do Philip Seymour Hoffman em Capote. Eu não falei que ia passar o feriado todo dentro do cinema?

***

Hoje tem farrinha chez Kelnner. Maratona 24, House of D (finalmente!) e o que mais a gente decidir na hora.

Pra quem vai carnavalar, juízo.

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quinta-feira, fevereiro 23, 2006

 
Sleep Deprivation, ou Sou um Zumbi Feliz

Porque obviamente que eu não durmo direito desde domingo. Entre domingo e segunda foi a ansiedade, e ter que acordar (?) às quatro horas da manhã pra ir pro aeroporto. Entre segunda e terça, obviamente, a adrenalina e as várias pints de Guinness (claaaaro!) pós-show. Entre terça e ontem, avião atrasado, cansaço e medo de não acordar pra dar aula às OITO. E entre ontem e hoje, tudo começou a doer.

Mas amanhã começa o Carnaval, né? E se existe algo positivo a respeito dessa demência coletiva, é que é um feriadão de uma semana. Ótimo. Morfeu que me aguarde.

E depois eu conto do dia em que quase atropelei (de propósito mesmo) uma catraia.

Inté.

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E, como bem diz a Fal: Que Nossa Senhora do Visa Parcelado me cubra com seu manto.

Mas eu não disse que valeu cada centavo? Que me importa a cratera aberta no cartão, quando eu vi o Morumbi inteiro cantando "One", e depois de ter caído em prantos nos primeiros acordes de "Pride"?

Fuck-off mode ligadíssimo. ;-)

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It was a beautiful night



Eu ainda estou sofrendo de EPS - euforia pós-show - crônica. O que dizer de dezessete anos de espera que se materializam na sua frente?

Eu me lembro vagamente do setlist - meninas, me corrijam depois se eu estiver errada - mas foi isso, mais ou menos:

Abertura: "Wake up" (Arcade Fire)

City of Blinding Lights
Vertigo
Elevation
New Year’s Day
I Still Haven’t Found What I'm Looking For
Beautiful Day
Original of the Species
Sometimes You can't Make it on your Own
Until the End of the World
Sunday Bloody Sunday
Bullet The Blue Sky
Miss Sarajevo
Pride in the Name of Love
Where the Streets Have No Name
One
Zoo Station
Mysterious Ways
The Fly
With or Without You
Norwegian Wood
All Because of You
40

E o que foi aquilo no final, quando o Bono pendurou o rosário no microfone e saiu do palco, e só o Larry ficou tocando pra platéia, que não parava de cantar "Forty"?

Valeu cada centavo, cada momento de stress, cada dia de espera.

Depois eu conto os detalhes. :-)

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sexta-feira, fevereiro 17, 2006

 
O amor é o menino no tombadilho em chamas

E como uma frase apenas faz o seu dia valer a pena.

Casabianca

Love's the boy stood on the burning deck
trying to recite `The boy stood on
the burning deck.' Love's the son
stood stammering elocution
while the poor ship in flames went down.

Love's the obstinate boy, the ship,
even the swimming sailors, who
would like a schoolroom platform, too,
or an excuse to stay
on deck. And love's the burning boy.

Elizabeth Bishop

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E enquanto a noite de segunda não chega... trilha sonora!

So if you're lonely
You know I'm here waiting for you
I'm just a cross-hair
I'm just a shot away from you
And if you leave here
You leave me broken, shattered alive
I'm just a cross-hair
I'm just a shot, then we can die
I I I …
I know I won't be leaving here with you

(Change)

I say don't you know
You say you don't know
I say.... take me out


E, claro,

I waited patiently for the Lord
He inclined and heard my cry
He brought me up out of the pit
Out of the miry clay

I will sing, sing a new song
I will sing, sing a new song

How long to sing this song?
How long to sing this song?
How long...how long...how long...
How long...to sing this song

He set my feet upon a rock
And made my footsteps firm
Many will see
Many will see and fear

I will sing, sing a new song
I will sing, sing a new song
I will sing, sing a new song
I will sing, sing a new song

How long to sing this song?
How long to sing this song?
How long...how long...how long...


It's only rock'n'roll... but, oh, how I like it ;)

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Contagem regressiva

A semana foi mais histérica do que o habitual, e eu estou descompensada aqui. Frio no estômago. Vocês me entendem, né?

Preciso terminar a tradução-monstra antes de viajar, então nos vemos na volta.


'cause I´m packing a suitcase for a place I have never been...

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segunda-feira, fevereiro 13, 2006

 
Acenda uma vela você também



A linda idéia foi da Denise. Ela explica tudo direitinho no blog dela.

E energias boas não nos custam nada, e fazem tão bem.

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sábado, fevereiro 11, 2006

 
Hurry Hurry

Semana descontrolada por aqui.

Fim das não-férias e volta às aulas. Outra tradução monstra. Conta de telefone de 532 reais. Brokeback Mountain, o livro: nova choradeira. Ingresso pro U2 na mão. Pulinho rápido no shopping pra comprar uma frasqueira e almoço com ela, oba! Dinheiro no banco, finalmente. Aula de francês, e é impressionante como voltou tudo de uma vez. Facul - aulas maravilhosas e como é bom estar de volta ao mundo acadêmico. Orgulho e Preconceito (o que é aquele Matthew McFadyen, for god's sake). O Woody novo. Syriana e não sei se torço pro George ou pro Jake.

É isso.

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segunda-feira, fevereiro 06, 2006

 
Ai, raios. Meu livro não chegou ainda. E eu tão alegrezinha achando que ia achá-lo em cima da cama quando chegasse em casa :(

E a Ju falou uma coisa que não tinha me ocorrido: que tratar Brokeback Mountain como uma simples história de amor e descontextualizar o lado da relação entre dois homens pode soar preconceituoso.

Até pode. Afinal, grande parte do impacto do filme vem do romance homossexual. Mas ainda acho que a mensagem do filme é do amor proibido - que, como a Gal comentou, poderia ser por questões políticas, familiares, religiosas. Era proibido, ponto. E como eu comentei no blog dessa moça, a palavra que resume o filme, e para a qual eu não consigo me lembrar de um termo em português, é "longing". A cena do reencontro entre Ennis e Jack é a mais ilustrativa desse sentimento - naquele momento, nada mais existia a não ser a certeza da presença um do outro, e do fim do sofrimento pela ausência.

Pra mim, Brokeback Mountain continua sendo simplesmente uma grande (e triste) história de amor.

Ai, quero meu livro...

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Assino embaixo

Da Fal:

Puta merda, que calor da porra. Quem gosta de calor tem problemas, não é possível que um ser humano sinta prazer em se sentir assim.

Indeed.

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domingo, fevereiro 05, 2006

 
"We will not walk in fear, one of another."

Edward R. Morrow




Quando Boa Noite e Boa Sorte terminou, a Gal me perguntou se depois de assistir a um filme como este eu não me sentia tentada a voltar ao jornalismo. Não, não me sinto tentada - encontrei minha carreira e sou muito feliz com ela, e nunca me arrependi da escolha que fiz.

Mas ver a trajetória de Ted Morrow - um homem que não cedeu ao medo, às ameaças, às pressões, e que não se deixou dominar pelo terror - e observar como a história dele é atual me fazem torcer, torcer muito para que os Ted Morrows espalhados pelas redações e estúdios pelo mundo afora se façam ouvir. O jornalismo precisa deles. Quando eu era estudante, li um livro que definia o jornalismo como o quarto poder. E se o poder corrompe, ele também pode agir como força de transformação positiva. É essa a minha esperança, e é por isso que eu vou torcer muito para que Mr. Clooney saia do Kodak Auditorium com uma estatuetazinha dourada na mão.

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sábado, fevereiro 04, 2006

 
"If you can't fix it, you gotta stand it"



Façam um favor a vocês mesmos e esqueçam os rótulos. Brokeback Mountain não é uma história de cowboys gays, nem uma história de cowboys, nem uma história de gays. É uma história de amor e só. É um filme comparável a West Side Story, a Romeu e Julieta, principalmente a Pontes de Madison - impossível não lembrar do desespero de Francesca e Robert ao ver o desenrolar do affair entre Ennis e Jack.

E, pelo amor de Deus, o que são Heath Ledger e Jake Gyllenhaal? Fazia muito tempo que eu não via uma dupla de atores tão entregue aos papéis e de forma tão sincera. Chega a ser uma injustiça a indicação do Jake a ator coadjuvante, já que os dois ali têm papéis centrais. O filme gira em torno deles.

Obviamente, chorei horrores. Gal e Virág aguentaram firme, mas eu des-man-chei.

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sexta-feira, fevereiro 03, 2006

 
Ela escreveu isso, já faz um tempo:

Muuuuuuuuuuuuuita música, cinema e livros. Música popular brasileira, Rock e bandas Inglesas. Chico Buarque. Block Party, Pearl Jam, Bono. Filmes; Clint Eastwood, Tarantino, Gus Van Sant. O fabuloso Destino de Amelie Poulain, O carteiro e o poeta (metáforas sempre), Closer, Nothing Hill, O profissional, Antes do amanhecer e do pôr-do-sol. Livros; Gabriel Garcia Marques, Clarice Lispector, Nick Hornby, Isabel Allende, 02 neurônio. Quando Nietzsche chorou, A casa dos Espíritos. Adooooro viajar, ano q vem tô em Londres. Irlanda, Viena, Paris: lugares q não conheço. São Paulo eu amo. Fortaleza era meu sonho infantil. Rio de Janeiro faz bem a minha alma. Sou jornalista e essa é minha paixão. Talvez paixão platônica, de quem estudou e não exerce, então a profissão fica no plano da fantasia, onde aí sim, as coisas podem ser perfeitas... Trabalho numa multinacional bacana, mais o dia-a-dia é um caos. Sou a única mulher no meio de três irmãos lindos. Tão diferentes e tão lindos. Gosto de futebol e de dançar. Não, de dançar eu não gosto: eu AMO. Sou vaidosa e acabei de comprar uma câmera digital maravilhosa. Encho o saco de todo mundo para tirar as fotos. Sou separada. Acho que não nasci para o casamento e olha q encontro pessoas lindas no caminho. Acho que vou tentar de novo... Tô no vício do blog. De xeretar a vida alheia e de escrever no meu q é recém nascido ainda. Gosto de brincos grandes e cabelo comprido. Gosto de colares tb. Não gosto de pulseiras. As palavras me comovem. Palavras ditas, escritas, pensadas. Todas me comovem. Até palavras em comercial de celular me comovem. Comercial de manteiga tb. Derretida. Traí e fui traida. Doeu muito os dois. Adoro cerveja. Cerveja e amigos. Tenho a sorte de bons amigos. Dos laços conquistados. Devo não nego. Pago tudo. Depois devo de novo, pago de novo. Devo, devo, devo. Pago, pago, pago. Sempre devo, sempre pago. Dinheiro; nunca junto. Tudo separado. Não dou muito o valor ao valor - se assim me entendes. Não faço muito sentido. Se fico doente, a atenção do mundo é pouco. Amo muuuito minha mãe. Bom humor sempre: nunca pela manhã, com sono ou com fome. Ah, eu bordo! E antes q eu esqueça, falo demais.


Up date: Droga, esqueci de dizer q uso Piercing e tenho uma Tatto. Tudo escondido da multinacional...


E essa sou eu:

Livros. Livros. Livros. Primeira e eterna paixão. Katherine, Virginia, Sylvia, Clarice. Meus amados Williams - Shakespeare, Blake, Wordsworth. Meus poetas mortos. Os contemporâneos, também: Hornby, Cunningham, Coupland, Kureishi, Takeda. A literatura nunca me faltou, nunca me faltará. Música, sempre, o tempo todo, no Discman, no carro, no Winamp mental que nunca pára e opera em modo random. Bossa nova e rock'n'roll, como bem disse Cazuza: o melhor dos meus dois mundos, Rio de Janeiro e Londres, Brasil e Inglaterra. Uma pátria de nascimento, outra do coração. Bandas de Manchester e mangue beat. Ian Curtis e Jim Morrison. Eddie Vedder e Bono Vox. Michael Stipe e Chris Martin. Cidades, cidades. Londres, always e forever. São Paulo, que alguma coisa sempre acontece no meu coração quando ando na Paulista. Nova York, de perder o fôlego. Toronto, que me acolheu e que eu chamei de casa por um tempo tão breve e tão bom. Curitiba, lembranças de infância feliz, de comida da vó e de sorvete no inverno. Última parada, Buenos Aires, a próxima, Edimburgo. Sou uma apaixonada por natureza e isso me torna um tanto radical. Ou amo, ou odeio, não há meio termo. Romy Schneider costumava dizer que suportaria o fogo e o gelo, mas jamais algo morno; isto me define bem. Defendo meus amigos com unhas, dentes, socos e pontapés. Até desculpo que me machuquem, mas não toquem em quem eu amo, que viro bicho. Adoro esportes de velocidade, cheiro de gasolina e pneu queimado. Senna forever. McLaren always. Interlagos, Monte Carlo, Monza e Silverstone. Sou workaholic descontrol assumida. Não sei se nasci pra casamento. Não sou fácil de amar, nem me apaixono facilmente. Sei que não nasci pra ser mãe, embora as crianças me adorem. Me arrependo de algumas coisas que fiz e de várias que não fiz. Adoro dirigir. Quero fazer uma tatuagem mas sempre acontece algo que me impede, mas até o meu aniversário vou enfrentar as agulhas. Odeio dentista e só vou no médico em último caso, leia-se, passando muito mal. Amo, amo, amo aviões. Sou absurdamente independente, auto-suficiente ao extremo e ao mesmo tempo não consigo viver longe da minha família. Meus amigos são minha rede de segurança, e olhem que eu já caí da corda-bamba feio. Tenho uma queda pronunciada por ficção científica. Vivo perdendo chaves. Bati o carro uma vez e espero que tenha sido a única. Não sei andar de bicicleta. Detesto carnaval e calor. Sou viciada em cafeína. Cinema é o eterno refúgio. Coppola, Allen, Scorcese. Soderbergh, Scott, Weir. Eastwood, Lynch, Spielberg. Queria namorar o John Cusack mas o Jude Law como amante. Frank Sinatra makes my day E, como a Ju, minha amiga linda por dentro e por fora, também falo demais.

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Tão vendo que eu vou chorar horrores nesse filme? (o livro não chegou ainda)

Da crítica do New York Times:

"Brokeback Mountain" não é sobre sexo (há muito pouco dele no filme), e sim sobre amor: o amor em que se tropeça, o amor abortado, o amor guardado com tristeza no coração.

Ou, como escreve Proulx, "O que Jack lembrava e desejava de uma maneira que não podia evitar nem compreender era o tempo daquele verão distante em Brokeback, quando Ennis chegou por trás dele e o agarrou, num abraço silencioso que satisfez uma fome compartilhada e sem sexo".

Um terno momento de alívio da solidão pode iluminar uma vida.


Céus, vai ser uma reedição de Menina de Ouro.

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(just like) starting over


Então as aulas começam hoje, e eu estou praticamente bouncing -- sabem quando uma coisa que você quis durante anos simplesmente cai no seu colo? Quero dizer, essa pós-graduação não exatamente caiu no meu colo -- eu fiquei tão decepcionada quando o curso não abriu ano passado, e já estava conformada em ter que passar (mais) um ano longe do ambiente acadêmico, e tal. E daí que num dia de tempestade que quase submerge a cidade inteira, meu telefone toca e foi como se o céu estivesse azulzinho.

Fácil não vai ser. Vou ter que trabalhar menos, e isso significa menos din-din, principalmente com a mensalidade da facul que não é brincadeirinha. Só de pensar em escrever outra monografia tenho calafrios. Mas vai ser um ano e meio estudando a coisa que eu mais amo na vida, provavelmente - a literatura foi meu primeiro amor, afinal, muito antes da música, do cinema, do automobilismo. E talvez essa pós seja mesmo o meu passaporte para as Highlands... quem sabe?

E meus amigos vão ter que ter paciência quando eu estiver arrancando os cabelos, quando eu sumir um mês porque não estou dando conta dos assignments, quando eu estiver pra chutar o balde porque treze turmas e uma pós em literatura é coisa pra gente assumidamente pancada. Mas eles nunca me desapontaram, então...

E enquanto a loucura não começa, dá pra correr pro cinema:



Vou chorar horrores, já estou vendo.

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quinta-feira, fevereiro 02, 2006

 
Meu amigo Florilton faleceu hoje de manhã.

Quem me deu a notícia foi a Gil, que, como eu, estava chocada.

O que dizer de, e para, um amigo que se vai? Dele tenho a lembrança do riso solto, das caminhadas que fazíamos da rádio até o Recife Antigo, na expectativa de um show de rock e uma cerveja. Do grande senso de humor, da humildade, da simpatia.

Que Deus te guarde, Flo.

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Três horas da fucking morning e eu sofrendo de uma insônia foxmulderiana.

O que é a MTV de madrugada, hein? Noooossa. Acabei de ver Sonic Youth cantando Superstar. E aquela vozinha do Thurston Moore. Yum-mee.

E passou Glycerine, do Bush. Tenho vontade de cobrir Gavin Rossdale de chocolate alpino e, bem, vocês sabem. Ele é britânico, oras. Meu ponto fraco assumidíssimo.

Que raiva da Gwen Stefani.

Anyway, BBB. Tô vendo direito não. É que às vezes eu me imagino ali, sabem? Eu ia voar daquela casa na primeira semana. Iam querer me jogar por cima do muro. Porque eu não ia aguentar calada um troço feito aquela prova das palavras difíceis. Eu ia me acabar de rir e todo mundo ia me chamar de antipática, metida, o escambau a quatro.

Aí eu imagino coisa pior - um BBB com os meus amigos (só os de Hellcife, pra ficar mais engraçado e menos verossímil). A Globo ia implodir a casa com todos dentro.

Picture this: a Gal levaria pra casa uma pilha de filmes asiáticos e se trancaria no quarto da TV, e o Kelnner tentaria arrombar a porta porque ia querer ver as temporadas de Lost, 24 e Alias que ele daria um jeito de contrabandear lá pra dentro. Vivi e Virág discutiriam biologia marinha em profundidade (joguinho de palavras infaaaame, admito). Ana Paula ficaria doente por não poder ver CSI. Juliana saracotearia alegre pela casa com o iPod no bolso, cantando Damien Rice e Bloc Party (e metade dos telespectadores pensaria "Ué, fizeram uma versão em inglês pra música da novela", aimeudeus). Paulo Bal e Clarissa ficariam fumando na beira da piscina e adotariam um ar blasé absolutamente irritante. Gil soltaria meia dúzia de "essa murrinha..." cada vez que se irritasse. Expe reclamaria sem parar do calor e sofreria de abstinência do Campeonato Paulista. Aliás, eu, Gil e Déa tentaríamos a todo custo extrair do Bial as informações "teve corrida domingo?" e "quem ganhou?" Mayra proporia quizzes pra passar o tempo e ganharia todos. Eu me estiraria num daqueles sofazinhos, atracada com um livro, e me recusaria terminantemente a chegar perto do fogão, despertando a ira de alguns e o alívio da maioria. E não largaria o DiscMan nem por decreto.

Seria divertido. Haha.

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Eu digo não ao verão.



Abduzi o gif ali da Angélica. Gostei tanto que tá no template também.

Abençoado para a eternidade o moço que inventou o ar-condicionado.

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Credo, tô verborrágica hoje.

Mas olhem só esse post lá do Momento Descontrol:

Vício maldito

Aqui no prédio onde eu trabalho tem um lugar onde a gente toma cafés 45 vezes por dia e a dona deixa a gente colocar tudo na conta e pagar no dia do nosso pagamento. Daí a minha última conta veio uma coisa assim estapafúrdia de alta, eu esqueci até o meu próprio nome e tive de parcelar em três vezes. Veja, cafés, apenas cafés. Em 3 parcelas. Daí eu decidi que só ia tomar UM café por dia. E agora, nesse momento, estou mordendo o pé da mesa porque preciso desesperadamente de um café. Deus me ajude.


Daí que o cafezinho na maquininha de Nescafé (algo imaginado pelo próprio demo, afe) lá da escola era de grátis, até que as coordenadoras perceberam que as criancinhas, já bastante hiperativas, andavam ainda mais hiperativas porque descobriram a tal maquininha e andavam se entupindo de cafeína. Daí que o espresso passou a custar 0,25 pra impedir os anjinhos de virarem viciados antes da adolescência. E daí que eu passei a sofrer da falta de moedinhas de 0,25 na bolsa.

Daí que agora, nas férias, o cafezinho voltou a ser de grátis porque no curso de férias só tem adulto. Ma-ra-vi-lha. Mas tudo o que é bom dura pouco, non? E daí que a partir da próxima semana o espresso vai voltar a custar 0,25 e é bom que eu faça um pequeno estoque de moedinhas ou quem vai querer morder o pé da mesa sou eu.

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quarta-feira, fevereiro 01, 2006

 
Contagens regressivas

19 dias pro show do U2.

39 dias pro início da temporada de Fórmula 1.

Cinco meses pras minhas férias (leia-se: Londres, tô voltando).

Ansiedade? Magiiiiiiina.

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Welcome back, darling


Ela voltou! :)

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Post somente compreensível por maníacos por Arquivo X

E não é que tem um grandão aí envolvido no escândalo do mensalão cujo nome é Kurtzweil?

Me-do.

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Eu ainda nem fui ver A Marcha dos Pinguins, mas olhem só...



adopt your own virtual pet!


update: passe o mouse sobre o izzy e veja o que acontece! Você também pode alimentar o izzy com os peixinhos ali no cantinho do quadro... :)

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A tradução-monstra já está quase no fim. Faltam 18 páginas das 77 originais que viraram 79 no findie. Virei escrava do computador a semana inteira, mas esse frila vai pagar a viagem pra Sampa, então...

Não reclamarás de barriga cheia, Viviane.

E o negócio é que nesse semestre su só vou trabalhar de segunda a quinta. Bati o pé e me recusei a pagar turmas na facul sexta de manhã; afinal de contas, a que horas eu vou estudar pra pós? Nananina. E na Today, minha ultra-querida boss (é sério; se todos fossem como ela, os advogados trabalhistas morreriam de fome) me liberou das turmas de sábado até a pós terminar. Em maio de 2007, mas ela ainda não sabe disso. Sssshhhhh.

Claro que vou trabalhar como uma mula de segunda a quinta, mas abafa o caso.

Claro que vou usar o "tempo livre" pra frilas, mas abafa o caso também.

Diálogo comum entre eu e D. Alice:

eu (esbaforida): "ai, como eu queria um dia de 36 horas!"
ela (resmungando) "pra trabalhar as outras doze..."

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Eu acho que já fiz isto antes, mas tava lá na Fal, então...

1. Pegue o livro mais próximo de você
2. Abra o livro na página 23
3. Ache a quinta frase
4. Poste o texto em seu blog junto com estas instruções


óquei.

Cat shook her head. "I don't think so. There were two flatmates. Three of them shared. A girl and another boy. The girl's from the west, Glasgow or somewhere, and she's the one who comes in here. The other one I'm not sure about. Neil, I think, but I may be mixing him up."

The Sunday Philosophy Club, Alexander McCall Smith

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Quando você vê uma pessoa (me desculpem, mas não dá pra chamar de mãe uma mulher dessas; seria um desrespeito à minha mãe e a tantas outras mães maravilhosas que eu conheço) chamando um recém-nascido de "essa droga de menina", dá medo de viver nesse mundo. Sinceramente.

Eu não tenho planos de ser mãe nem sequer a médio prazo. Não me sinto preparada, a situação não se encaixa no meu projeto atual de vida. Não é algo que eu possa afirmar que quero. Mas, se acontecesse, passado o pânico inicial - que eu tenho certeza que viria; eu, responsável por uma vida? - eu fatalmente iria terminar fazendo coisas do tipo colocar um fone de ouvidos na barriga tocando Beatles, e dizendo "ei, bebê, esse é o tio John, e esse é o tio Paul, e eles são muito legais, sabe?". Eu não tenho paciência pra ensinar crianças, mas algumas das minhas amigas sabem o quanto eu gosto dos filhos delas (a ponto de sentar no chão da escola e brincar de carrinho com o Guilherme, filho da Flávia). Já teve gente que me disse que eu daria uma ótima mãe. Não sei mesmo. Eu tentaria. Provavelmente iria enlouquecer o moleque (não sei porque sempre penso num menino). De todo jeito, filhos são uma idéia distante pra mim. Come on, eu não consigo nem ter um relacionamento decente com essa vida workaholic-descontrolada. Meu queixo cai de ver a renúncia de algumas das minhas amigas - e eu não escondo a minha admiração profunda por elas.

Daí aparece uma criatura - não dá pra chamar de monstro, sabe? Até o filho do Dr. Frankenstein tinha sentimentos - e faz uma coisa dessas, e fala uma coisa dessas. E eu dou graças a Deus pela minha mãe, e fico envergonhada por todas as vezes em que eu reclamei dela por excesso de cuidados comigo.

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