Alta Fidelidade


Viviane Fontoura, Recife, PE
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segunda-feira, fevereiro 24, 2003

 
Bom, neste fim de semana teve Grammy e Bafta. Vamos por partes, como faria Jack:


Nicole Kidman e seu prêmio por "As Horas"

Nem vi As Horas ainda, mas só pelo trailer já deu pra sacar que vou chorar baldes. Virginia Woolf é uma das minhas guruas, e essa história do filme ser sobre "o eterno descontentamento das almas vulcânicas" (li isso não lembro onde) me cheira a problemas... enfim:

Roman Polanski e Nicole Kidman brilham no Bafta (do Terra)

Roman Polanski tornou-se inesperadamente um dos principais candidatos ao Oscar, em março, ao ganhar os prêmios de melhor filme e melhor direção do Bafta, os prêmios anuais de cinema britânicos, com O Pianista.

Mas Polanski, que fugiu para a França em 1978 quando estavam prestes a ser condenado à prisão por ter relações sexuais com uma menor de idade, ainda enfrenta a perspectiva de ser preso se puser os pés nos Estados Unidos.

A história angustiante que ele conta sobre um pianista judeu polonês que escapa do gueto de Varsóvia na 2a Guerra Mundial contém elementos de sua própria vida de sobrevivente do Holocausto e é vista como a maior obra de sua carreira.

Nicole Kidman ganhou o Bafta de melhor atriz pelo papel da atormentada escritora Virginia Woolf em As Horas. Daniel Day-Lewis recebeu o prêmio de melhor ator pelo retrato assustador de um gângster do século 19 em Gangues de Nova York, de Martin Scorsese.

O brasileiro Cidade de Deus ficou com o prêmio de melhor montagem, deixando para trás os filmes Gangues de Nova York, O Senhor dos Anéis: As Duas Torres, Chicago e As Horas.

A produção de Fernando Meirelles concorria também na categoria de melhor longa em língua estrangeira, mas perdeu para o espanhol Fale com Ela, de Pedro Almodóvar.

Desde o ano passado, quando foi transferida para pouco antes do Oscar para aproveitar o clima de expectativa criado em torno deste, além de oferecer aos fãs uma prévia dos prováveis premiados pela Academia norte-americana, o Bafta começou a rivalizar com o Oscar em termos de brilho e glamour.

A tendência se intensificou este ano, já que os indicados pela Academia Britânica de Artes do Cinema e da Televisão nas categorias melhor filme e melhor ator são os mesmos indicados ao Oscar. Todos os principais premiados com o Bafta também foram indicados ao Oscar.

DISCURSO CONTRA A GUERRA

Vários astros aproveitaram a oportunidade para manifestar-se contra a guerra no Iraque. "Precisamos frear esse exército das trevas", disse o cineasta Almodóvar, cujo filme Fale com Ela ganhou os Bafta de melhor roteiro original e melhor filme em língua estrangeira.

O ator mexicano Gael Garcia Bernal anunciou um prêmio dizendo: "Na semana passada, milhões de pessoas votaram contra a guerra no Iraque, e ainda não temos resposta. Também na semana passada, dez pessoas votaram no prêmio de melhor fotografia - e já temos o resultado".

Mas, além dos discursos sérios, houve muita diversão e glamour tradicional.

A galesa Catherine Zeta-Jones, indicada na categoria melhor atriz coadjuvante por seu papel em Chicago, compareceu à cerimônia na fase final de gravidez, usando um vestido preto belíssimo e muito decotado e, como acessórios, um colar de rubis e seu marido, o ator Michael Douglas.

Quando recebeu o prêmio das mãos de Martin Scorsese, ela disse: "Uau! Estou muito afetada pelos hormônios, então por favor perdoem qualquer coisa que eu disser, e se eu chorar, Marty, me tire do palco!"

Christopher Walken foi premiado na categoria melhor ator coadjuvante pelo papel do pai azarado do personagem de Leonardo DiCaprio em Prenda-me se for capaz.

O glamour e o hype que cercam a festa de premiação ainda é novidade em Londres.

"A primeira vez que assisti à entrega dos Bafta, ela acontecia num cinema pequeno em Picadilly. Havia umas 12 pessoas, alguém da BBC, e só", contou sir Michael Caine, indicado de ambos os lados do Atlântico pelo papel do jornalista cínico e apaixonado no Vietnã em O Americano Tranquilo.

"E agora veja como está isto daqui. É como a chegada à festa do Oscar, com o tapete vermelho. Só que o tapete vermelho é lá, é claro. O que temos aqui é calçada cinza - muito britânica", disse ele quando chegava para a festa.

A hegemonia de Hollywood ainda é indiscutível, mesmo nos prêmios da Academia britânica. O único filme britânico indicado para melhor filme foi As Horas - dois terços do qual é ambientado em Nova York e Los Angeles.


E o Coldplay levou dois Grammys! Hooray!



Norah Jones é única surpresa do Grammy

Em uma longa cerimônia que apostou na superprodução e em grandes nomes do pop americano de outras épocas, o Grammy acabou promovendo uma das maiores ironias dos últimos anos: oito estatuetas para Norah Jones, uma artista estreante vinda de um selo independente.

A cantora de 22 anos derrotou Bruce Springsteen e Eminem nos principais prêmios do evento, mostrando que produções milionárias não são o único caminho na música - e que o público adulto ainda tem vez nos Estados Unidos.

Em uma clara tentativa de tentar recuperar o glamour da agonizante indústria da música, a Academia de Artes e Ciências Fonográficas apostou no "mais é mais". A grandiosidade da maioria das apresentações, no entanto, trouxe pouca ou nenhuma emoção. Foi o caso do Coldplay acompanhado pela Filarmônica de Nova York; e do No Doubt cercado por acrobatas pendurados. Intercalados aos números produzidos, um verdadeiro festival de bocejos veio com as performances "low profile" de James Taylor, Norah Jones e Dixie Chicks.

Outro problema sério causado pela grandiosidade do Grammy foi a falta de surpresa absoluta nas premiações. Ao instalar a cerimônia no Madison Square Garden (um ginásio com capacidade para 14 mil pessoas), a organização engessou a cerimônia. Para não perder preciosos segundos em que os vencedores andariam de suas cadeiras até o palco, quem leva a estatueta é (com raríssimas exceções) sempre o artista que acabou de se apresentar. A fórmula deixa de lado qualquer tipo de emoção genuína por parte dos artistas, que são avisados antecipadamente do resultado.

Mais deslizes: em um fim de semana em que os Estados Unidos ainda estão horrorizados com a tragédia do clube noturno de Rhode Island, em que quase cem pessoas morreram, a pirotecnia incluída na apresentação de Nelly é, no mínimo, falta de bom senso. Mesmo com a presença de nomes de Hollywood (Dustin Hoffman, William Dafoe, Robbin Williams), ficou de fora da premiação qualquer referência ao Iraque, com exceção da camiseta de Erikah Badu, que dizia, em letras garrafais "dead prez", gíria para "presidente morto", e de um comentário rápido de Fred Durst, do Limp Bizkit, apresentador da categoria de rock pesado.

Se não fosse pela surpresa da consagração de Norah Jones, o Grammy de 2003 poderia entrar para a história como um dos mais fracos dos últimos anos. A filha do músico indiano Ravi Shankar era a favorita dos críticos, mas pouca gente apostava que seu disco, Come Away With Me, pudesse mesmo derrotar Springsteen, Eminem e Dixie Chicks. O álbum do ano também foi considerado melhor disco pop com vocais e melhor engenharia para um trabalho não clássico. Ela acabou levando ainda as estatuetas de melhor música, gravação e performance feminina com vocais, por Don’t Know Why, e revelação. Arif Mardin, responsável por Come Away, foi considerado o produtor do ano, elevando o número de prêmios de Jones para oito.

Além de ser uma artista estreante, Jones entra para a história por ter ganhado tantos Grammy com um álbum simples (a gravação de Don’t Know Why que acabou entrando no disco era apenas uma versão demo), lançado pela Blue Note Records, que não tem o poder de marketing das grandes gravadoras (a distribuição do trabalho foi feita pela EMI, que entendeu o poder do disco alguns meses depois do lançamento).

Springsteen, que se apresentou duas vezes na cerimônia (uma com a E Street Band e outra com Elvis Costello, Dave Grohl e Steven Van Zandt na homenagem ao The Clash, com uma versão de London Calling), não fez feio. Seu The Rising acabou levando o Grammy de melhor álbum de rock, enquanto a faixa de mesmo nome, ficou com os de melhor música de rock e melhor performance de rock masculina. Eminem, por sua vez, levou para casa os de melhor disco de rap e videoclipe, para Without Me.

No geral, quase todo mundo saiu com pelo menos um gramofone de ouro. O No Doubt foi premiado por melhor perfomance pop de um grupo (por Hey Baby) e melhor remix (Hello Good); Sheryl Crow ficou com o de melhor performance de rock feminino (por Steve McQueen); o Coldplay leva de volta para a Inglaterra o de melhor perfomance de rock de um grupo (In My Place), enquanto o Foo Fighters levou o prêmio equivalente da categoria de rock pesado (All My Life).

O Brasil não teve sorte na premiação deste ano. A cantora Luciana Souza perdeu o prêmio para Diana Krall, que venceu a categoria de melhor disco de jazz com vocais por Live In Paris. O percussionista Duduka da Fonseca também acabou prejudicado pelo trabalho The Gathering, do Caribbean Jazz Project, na disputa pelo melhor disco de jazz latino.