terça-feira, outubro 21, 2003
O André falava ontem dos discos que não saem da bolsa dele... e eu sou daquelas que são capazes de esquecer a carteira em casa (como aconteceu há duas semanas; só percebi que estava sem ela quando já estava dentro da van), mas nunca saio sem o kit de sobrevivência básico - discman + porta-CDs com a seleção da vez. Estou ouvindo Filter desde ontem, mas hoje li uma matéria sobre o Hefner numa Time aqui na escola e me deu vontade de ouvir o We Love the City... definitivamente, eu não sei viver sem música. E já estou organizando o setlist da festa do dia primeiro na minha cabeça... só espero que não me apareça nenhum fulano pedindo pra tocar Charlie Brown Jr. ou Avril Lavigne, porque eu meto a garrafa de Bailey's na cabeça dele.
Hum. Não. Seria um desperdício.
Enfim. Tensão pré-Recifo*ia. A porcaria do carnaval foi transferida pra perto da minha casa. Exatamente na frente do prédio do pobre Expe, que eu imagino vá se refugiar chez Gil. E se na primeira noite eu ouvir um resquício que seja de tambores, vou pedir asilo na casa da bestest friend. Meus ouvidos não são depósito de lixo e minha paciência é curta. Mas só de pensar em como o trânsito vai ficar, já tenho calafrios. Como se um carnaval por ano já não fosse tortura suficiente...
Anyway. Melhor deixar o stress pro dia, porque quem morre de véspera é peru.
O que me dá vontade de ligar o fuck-off mode com força total de vez em quando é que eu tenho que ouvir "ah, mas você é muito radical", "ah, mas há que se respeitar as diferenças", etc. Acontece que eu não obrigo ninguém a ouvir o tipo de música que eu gosto, mas o meu direito de dormir e de me movimentar no meu bairro é simplesmente cassado por quatro dias e as pessoas esperam que eu ache isso lindo.
Ninguém merece, ninguém.
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Viviane at 11:50:00 AM
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