segunda-feira, janeiro 19, 2004
E eu terminei não fazendo várias das coisas que tinha planejado para o findie, mas pelo menos fechei o domingo com chave de ouro:
Como bem disse a Marta, mãe da Fê: um filme de guerra, mas muito delicado. Que preciosidade. Tom Cruise me surpreendeu - e embora eu ainda prefira a atuação de Sean Penn em Mystic River, acho que ele tem boas chances de ganhar o Oscar este ano. A trilha sonora de Hans Zimmer é magnífica, páreo duríssimo para Howard Shore, que compôs para O Retorno do Rei (mas ele ganhou com A Sociedade do Anel, portanto é difícil que repita o prêmio). A parte técnica do filme é irrepreensível - a fotografia de John Toll, a montagem precisa (especialmente nas sequências de batalha) de Victor Du Bois e Steven Rosenblum, e, obviamente, a direção segura de Edward Zwick (que cometeu o péssimo Lendas da Paixão, mas que já tinha mostrado que era bom em contar histórias de guerra com Tempo de Glória).
O filme me comoveu em certas horas, e especialmente tocante é a atuação da atriz japonesa Koyuki - a transformação dos sentimentos da personagem, da desconfiança e da conformidade para o respeito e a atração que ela sente pelo Nathan Algren de Tom Cruise, é toda revelada em olhares. Lindo, lindo.
E, obviamente, alguém da turma tinha que se sair com uma tirada infame. No momento em que Algren recebe a espada das mãos de Katsumoto, Eduardo solta: "A chama do Oeste" (numa óbvia referência à Andúril de LOTR, misturada ao fato de Algren ser ocidental). Eu só pude rir, obviamente.
posted by
Viviane at 12:04:00 AM
|