sexta-feira, abril 29, 2005
I'll get by with a little help from my friends
Não posso dizer que minha vida não é uma aventura. :P
Começo de semana difícil, a cabeça rodando e o coração apertado - nada como um bom cineminha e a presença deles, sempre, os amigos que nos são dados por escolha e não por acaso.
E como o Paulo contou a história da noite de ontem de forma perfeita, fiquem com a narrativa dele:
Viver é um esporte radical
Nada melhor do que ir ao cinema. Eu e um grupo de amigos. Novos e bons amigos. No caminho fomos ouvindo The Cure, Depeche Mode, Nine Inche Nails, bandas desconhecidas sabe-se Deus lá os nomes (só Vicky mesmo pra saber de tudo, com direito a biografia, histórias mil). O filme? Qualquer um em cartaz. Quem sabe Be cool, com John Travolta e Uma Turman, ou qualquer outro em cartaz. O que importa é a companhia, o clima, a conversa e a pipoca jogada fora. Às vezes em português, outras vezes em inglês. Sim, que a gente é chique!!! É a minha turma extra hiper avançada do inglês. Yes, Sr. :D Chegamos no Shopping Guararapes. E já sinto o cheiro de pipoca, e claro, também o da fumaça da pista de kart logo ao lado. (Vrummm qualquer dia desses vou disputar corrida com os amigos.) Escutamos o pipoco de um carburador. Barulho seco, sonoro. Ao mesmo tempo em que três ciclistas se jogam da bicicleta, inesperadamente, e se protegem no muro pixado da altura de uma criança pequena. Ficamos sem entender. Entre achar graça e tecer comentários, a ficha cai. Rapidamente, contamos com a perícia e o bom senso de Juliana, a melhor motorista que já vi. Sai da frente Schummacher e Montoya! Vocês vão é comer poeira!!!!!! Num instante, caimos fora. Os ciclistas se mandam ladeira abaixo. Um deles bem que precisava de rodinhas para se equilibrar. Quase cai, quase anda, quase segue, mas não fica parado. Nesse enterim, conseguimos conversar com ele: - O que está rolando aí? - Tiroteiro brabo, os ladrões tão atirando pra tudo que é lado aí no shopping.
Por questão de segundos, de um sinal vermelho, de um pisar no freio ao invés de pisar no acelerador, não entramos numa verdadeira Cidade de Deus. Quase consigo ouvir no meio do tumulto: Dadinho um caralho. Meu nome é Zé Pequeno.
E nossos anjos da guarda não nos abandonam mesmo: Clarissa tinha esquecido o dinheiro em casa, e os quinze minutos que ela levou pra ir no apartamento e buscar a carteira evitaram que nós chegássemos no shopping no meio do bang-bang.
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Viviane at 8:10:00 PM
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