terça-feira, maio 31, 2005
Uma Turista Nada Acidental
E eu aproveitei o dólar baixo e comprei minha passagem na sexta-feira. F-É-R-I-A-S, baby. Não há nada no mundo melhor do que viajar. Amo aeroportos. Podem me chamar de louca, mas até a parte chata de voar me agrada. Esperar na sala de embarque (com um espresso e um jornal, de preferência), roer as unhas por alguns minutos até que a mala aparece na esteira rolante, tudo isso faz parte do ritual.
Estou animadíssima, contando os dias. Não dizem que o melhor da festa é esperar por ela? Pra viagens isso também funciona. Embora eu ache que o melhor mesmo é chegar no seu destino, respirar o primeiro ar de uma cidade ainda-desconhecida-mas-que-pode-virar-sua-nova-paixão.
Ah, uma cidade, e como ela pode despertar amor (e ódio).
Todo mundo sabe que o meu coração ficou perdido em alguma esquina de Londres e que eu ainda não tive chance de ir buscar. Minha paixão por aquela cidade é algo que eu tenho até medo se um dia acontecer por uma pessoa, de tão sufocante. E tem espaço em mim pra outras paixões. Meu amor por Toronto é diferente do meu amor por Nova York, e do meu amor (incondicional e enorme) por São Paulo. Cada uma é especial pra mim do seu jeito. Minha relação com as cidades é mesmo passional, até por ser filha de militar e não ter uma raiz fincada em lugar nenhum. Minha cidade é aquela que eu amo, ponto. Não aquela onde eu nasci, muito menos aonde moro. Mas eu tenho sorte, e há várias que eu posso chamar de minhas.
E agora vou conhecer uma futura nova paixão, quem sabe? Buenos Aires, aqui vou eu. E, depois da minha aventura portenha, vou visitar um amor antigo e passar alguns dias em Sampa. Porque eu preciso do abraço dos meus amigos, sabem? :)
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Viviane at 11:02:00 AM
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