sexta-feira, setembro 09, 2005
Back from the (not so) dead
Blog atirado às traças, gente reclamando, mas essa minha vida de lerê-lerê tem me deixado tão destruída que tempo livre é tempo livre, e eu não chego nem perto do computador. Três semanas sem aparecer por aqui, nem sei se alguém me lê ainda. Desde que me arretei, como se diz aqui no Nordeste, e tirei a caixa de comentários, fica meio difícil saber.
Muita coisa acontecendo e fico que nem o Garfield - não sei se a vida está passando ou me atropelando. O ritmo de trabalho está insano, mas eu nunca me senti tão realizada. Quanto mais responsabilidade, maior o desafio, e melhor a coisa fica. Devo ser meio biruta, mas workaholics são pessoas meio doidinhas mesmo. Graças a Deus pela máquina de Nescafé espresso no corredor da escola nova, já citada por aqui. Bendita seja.
Meu irmão viaja pra Alemanha dia 20 e meu coração está do tamanho de uma noz. Um ano sem ver o moleque, como? Ao mesmo tempo, estou inchada de orgulho: ele conseguiu uma bolsa difícil, e só está na metade do curso na faculdade. O mais difícil é ver minha mãe tão fragilzinha. Mas a gente sempre aprende a se acostumar com as situações - família de militar ou se adapta, ou se adapta. E assim continuamos.
O lance de Nova Orleans mexeu comigo de forma pessoal, porque tenho uma amiga lá e só tive notícias dela três dias depois da enchente. Consegui falar com ela no feriado da Independência, e fiquei estupefata. Que força de espírito. Ela perdeu a casa, provavelmente; abandonou tudo às pressas, só teve tempo de colocar o pai e os três irmãos e os dois cachorros no carro, junto com o que coube no porta-malas; está num abrigo mantido pela Cruz Vermelha, sem idéia de quando e se vai poder voltar pra cidade onde nasceu e viveu a vida toda - e, pasmem, ela ria no telefone, e me dizia que não me preocupasse. Incrível.
No mais, a vida gira em torno de filmes, livros e corridas, no tempo que dá pra respirar. Alguns filmes muito bons (Coisa Mais Linda, o documentário sobre a Bossa Nova que fui ver com a bestest friend, é imperdível; nunca mais vou ouvir "O Barquinho" sem me estourar de rir lembrando da história do Menescal), outros nem tanto (Must Love Dogs, que só vale mesmo pelo Cusack...).
Já estou me conformando com o Alonso campeão - o Kimi é indiscutivelmente o melhor piloto da temporada, mas um campeão se faz com talento e sorte. E sorte o finlandês não está tendo mesmo. Mas eu gosto do espanholito - é bom ver um piloto realmente talentoso e arrojado levando o título, pra variar. Embora ver as Macs no alto do pódio nas últimas corridas deixe o meu coraçãozinho cinza-e-prata feliz, feliz...
Previsão de chuva em Spa no findie. Hmmm, so promising.
Por enquanto é isso.
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Viviane at 9:21:00 PM
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