domingo, janeiro 29, 2006
Cárcere Privado
Essa eu preciso contar. Incrível o que acontece comigo, ó.
Daí que eu deixei a luz interna do carro acesa. Daí que mamãe veio me avisar, pra eu descer e apagar a luz antes que a bateria fosse pro espaço. Daí que ela pensou que a porta do meu quarto estivesse trancada e, como ela nunca bate na porta, já que o costume dela é mexer forte na maçaneta, ela acabou puxando a dita cuja com muita força - a maçaneta, lógico, não a porta, dã - e travou tudo.
Fui lá, mexi na chave, não era nada com a tranca, era com o trinco mesmo. Daí que puxa daqui, mexe de lá, a porta fechou. E não abriu mais. E eu dentro do quarto.
Ótimo.
Nem reza brava fazia com que a murrinha (oi, Gil) da maçaneta se mexesse. Chama-se o pobre do Major, que tentava assistir um filme na sala. Puxa daqui, mexe de lá, nada dá certo.
Percebi um parafusozinho na maçaneta. "Pai, me arruma uma chave de fenda." "Pra que, menina?" "Pra tirar o parafusozinho daqui!" Papai acha a chave de fenda, me passa a chave de fenda pela janela da sala - que é do lado da janela do meu quarto, lá vou eu com a chave de fenda atacar o parafusozinho. Que acabou saindo. Aí caiu o breguecinho preto que sustenta a maçaneta junto. Aí a maçaneta - uma das metades dela - saiu na minha mão.
Mais puxa daqui e mexe de lá, até que o Major conseguiu abrir a porta. Ufa. Eu já estava pensando em ligar pro meu chefe amanhã de manhã e dizer "Desculpe, não posso ir dar aula, estou trancada no quarto."
Fechadura devidamente substituída (papai trocou a quebrada pela do quarto dos fundos), posso ir dormir... por via das dúvidas, com a porta encostada :P
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Viviane at 11:24:00 PM
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