quarta-feira, outubro 18, 2006
Segunda-feira habilmente disfarçada de quarta
Porque, vocês sabem, o meu feriado prolongado virou o holiday-from-hell no tempo de uma ligação telefônica, e agora, com a cabeça virada, eu tenho que dar conta de uma tradução, do pré-projeto da monografia, de um ensaio sobre estilística, da apresentação da festa da francofonia, de uma pilha de provas pra corrigir, e dos pitis do Major "vamos-nos-mudar-em-dezembro-e-você-tem-que-encaixotar-o-resto-das-suas-coisas".
Pára tudo que eu quero descer.
Estou anestesiada desde domingo, e pior que ver uma amiga querida chorando é saber que nada, absolutamente nada que você faça vai diminuir a dor dela. Mesmo que você faça tudo o que está ao seu alcance. Sensação de impotência desgraçada. Daí que é meio surreal você sair de um ambiente de tristeza profunda e ser lançada de volta ao trabalho, onde tudo continua como antes. Se é assim pra mim, imaginem pra ela.
E agora, com Noam Chomsky de um lado e Stuart Hall do outro, tentando entender questões de identidade cultural/nacional/insira aqui a sua opção e maquinando um jeito de colocar a literatura nesse imbróglio. A palavra-chave é p-r-a-z-o.
Poderia ser pior, obviamente. Tipo assim, uma tese de doutorado. Se tudo correr bem, pulo da monografia de especialização pra tese de doutorado sem ter que passar pela dissertação de mestrado, mas se tudo não correr bem, estou ferrada. Royally.
Continuo querendo o dia de 36 horas.
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Viviane at 4:02:00 PM
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