sexta-feira, dezembro 29, 2006
Cinema 2006
Como não é provável que eu vá ao cinema antes do Ano Novo, vamos à retrospectiva.
72 filmes, nada mau! E, é claro, preciso agradecer aos meus parceiros de aventuras cinematográficas - Gal, Virág, Kelnner (saudades!), Miguio, Vivi, Gabi e, agora no final do ano, a bestest friend, a Dea e a Gil.
Vamos às listinhas (afinal, o nome do blog é Alta Fidelidade!), pela ordem em que os filmes foram assistidos:
Os 15 melhores (não deu pra ficar só nos 10)
1. O Segredo de Brokeback Mountain: ainda não entendi como esse filme perdeu o Oscar (gostei de Crash, mas é um filme mediano). Vi duas vezes e chorei nas duas. Atuações corajosas de Heath Ledger e Jake Gyllenhaal, direção precisa e delicada de Ang Lee, e provavelmente o grande romance do ano.
2. Boa Noite e Boa Sorte: quando o filme terminou, comentei com a Gal que por causa de histórias assim me orgulho de ter estudado jornalismo... George Clooney é um diretor promissor, olho nele. E a fotografia em preto e branco, pra mim, merecia o Oscar também.
3. Ponto Final: eu sou suspeitíssima pra falar do Woody Allen, mas, caramba, que filme. Jonathan Rhys-Meyers faz um trabalho maravilhoso, Scarlett Johansson está linda (mas o papel feminino é da Emily Mortimer, sem dúvida), e a minha Londres como cenário foi a cereja no bolo...
4. Syriana: vi 3 vezes. Filme difícil, talvez indigesto, mas o trabalho do George Clooney é tão impressionante e a história é tão bem contada que não dá pra resistir.
5. Capote: apesar de abusar da teatralidade, Philip Seymour Hoffman tem uma interpretação quase mediúnica de Truman Capote, e a idéia de focar o filme nos fatos por trás de A Sangue Frio foi sensacional. Acho que fui a única da turma que gostou, mas...
6. O Plano Perfeito: filmaaaaço. Elenco estelar, roteiro milimetricamente perfeito, diálogos maravilhosos (e, provavelmente, o melhor xingamento que já vi no cinema: "you are a magnificent cunt"), e Clive Owen massacrando.
7. X-Men 3 - O Confronto Final: os fãs da equipe do Professor Xavier não se decepcionaram com a conclusão da trilogia, com certeza. A sequência na câmara de simulação foi um presente pros nerds de carteirinha, o final abre uma porta para um futuro quarto episódio, e agora é esperar por Wolverine...
8. Obrigado por Fumar: apesar da Katie Holmes (criei abuso dela com essa história de Sra. Cruise), um dos melhores filmes do ano. O Aaron Eckhart está péssimo em Dália Negra, mas aqui ele dá um show. E eu adoro a ironia do roteiro.
9. Carros: como não amar um filme que se passa em Radiator Springs e que gira em torno de automobilismo? Relâmpago McQueen é o meu novo xodó.
10. Transamérica: a maior injustiça do Oscar, sem dúvida, e provavelmente o papel da vida da Felicity Huffman. Belíssimo filme.
11. O Diabo Veste Prada: poucos filmes me fizeram rir tanto este ano. Os diálogos são absolutamente histéricos, Meryl Streep dispensa comentários, e acabei comprando o livro pra continuar me divertindo. Sem contar a música de abertura, que o cinema inteiro cantou junto.
12. Vôo United 93: saí do cinema aos cacos - por causa da monografia e tudo o mais, estou pessoalmente envolvida com o fato e isso só piorou as coisas. O Oliver Stone deve ter morrido de vergonha do filme dele quando viu a obra-prima que o Paul Greengrass fez. Nenhum nome conhecido no elenco, pra não desviar a atenção do público do que realmente interessa - o drama que aquelas pessoas viveram. Um tapa na cara.
13. Os Inflitrados: Genuflexões, Scorsese. Sempre afirmei que Leonardo DiCaprio é um puta ator (o único erro que ele cometeu foi Titanic), e esta é a melhor interpretação da carreira dele. Matt Damon, Mark Wahlberg e o esplêndido Jack Nicholson são os coadjuvantes, imaginem.
14. O Grande Truque: Christopher Nolan se afirma como um dos melhores diretores da nova geração, Hugh Jackman está inacreditável e a história é, sem trocadilhos, mágica.
15. Casino Royale: a surpresa do ano! Eu não dava nada pelo Daniel Craig e virei fã do cara, e é fantástico ver James Bond reinventado do jeito que o Ian Fleming pensou o personagem. Cenas de ação de tirar o fôlego, uma Bond Girl com cérebro, e a promessa de um Bond 22... :)
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Viviane at 10:53:00 PM
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