sábado, dezembro 23, 2006
O horror
Estou pasma com essa história da crise aérea. Fico imaginando o desespero dessas pessoas, que pagaram por suas passagens e não têm o direito de chegar aos destinos. Pra quem viaja com relativa frequência, como eu, é fatal que alguma hora haja algum tipo de "encrenca aeroportuária" (acho que a pior que eu passei foi quando morava em Toronto e estava voltando do meu feriado em Nova York - deu um temporal no meio-oeste dos EUA que provocou atrasos ou cancelamentos em mais de dois terços dos vôos aquele dia, e o La Guardia estava uma loucura; eu fui uma das poucas sortudas que conseguiu chegar em casa, já que o vôo ia pra direção oposta), mas o que está acontecendo em Guarulhos e Brasília é ridículo.
E olhem que eu ADORO aeroportos. Não sei se é consequência de ter crescido praticamente dentro de uma base aérea, mas tudo relacionado a aviação me fascina. Prefiro correr todos os supostos riscos de uma viagem de avião a qualquer outro tipo de transporte (e as palavras do meu pai sempre são um conforto: "pra derrubar um bicho desses, minha filha, tem que haver uma série de fatores - um problema sozinho geralmente se resolve").
Ele passou 40 anos da vida voando, sabe o que diz.
Mas, novamente, digresso. Priscila volta de SP dia 8 e eu já estou preocupada com ela. Vários dos meus amigos, aliás, estão fora da cidade e são potenciais vítimas do apagão aéreo.
Enquanto isso, em Londres, é o tempo que não deixa o pessoal viajar. Afe.
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Viviane at 12:49:00 PM
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