segunda-feira, agosto 04, 2008
Reality bites
De volta ao trabalho, como diz meu pai, "de com força". Nada melhor, nessa fase onde tudo o que eu queria era pegar o primeiro avião de volta. Mas cada vez mais eu entendo porque escolhi fazer o que faço, mesmo tendo ouvido críticas do tipo "vai jogar cinco anos de faculdade fora?" (isso, de gente que pouco ou nada me conhecia). A sala de aula me energiza como poucas outras coisas conseguem. Adoro meus alunos, e eles sabem disso, e quando você está andando distraída no meio do shopping e uma adolescente de 13 anos, daquelas que adoram desafiar autoridade e provar que são adultas, se atira nos seus braços e diz "teacher, que saudade de você!", vem uma certeza absoluta de que a decisão tomada há anos foi certa e continua sendo.
E por falar em decisões, a única conclusão a que cheguei durante a viagem é que não estou pronta pra tomar nenhuma no momento. Nenhuma. Nem em relação ao mestrado, nem em relação a uma possível mudança de ares, nem mesmo pra trocar o carro. Estou deixando os imprevistos ditarem as regras, até mesmo porque tanto esforço pra manter o controle acaba sendo totalmente inútil em determinados momentos - graças a Deus.
Who's to say where the wind will take you? Who's to say what it is will break you? I don't know, which way the wind will blow
Who's to know when the time has come around? Don't want to see you cry I know that this is not goodbye
posted by
Viviane at 11:26:00 PM
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