quarta-feira, outubro 01, 2008
I want to see what people saw I want to feel like I felt before I want to see the kingdom come I want to feel forever young I want to sing To sing my song I want to live in a world where I belong I want to live I will survive And I believe that it won't be very long If we turn, turn, turn, turn, turn
E a exaustão venceu, né? Porque tem uma hora que o organismo berra "chega!" e desliga tudo. No caso de ontem à noite, no meio do episódio de Prison Break. Acordei e pensei "P***a, o que aconteceu com o Mahone?", liguei o DVD e fui assistir o resto. Eu sei, sou completamente maluca.
Amanhã já é quinta, graças a Deus. Eu queria dormir e só acordar no mês que vem, pra ser bem sincera, mas há coisas acontecendo, coisas importantes, e eu preciso aproveitar o tempo ao máximo, porque daqui a três semanas vou estar lamentando cada minuto perdido (eu me conheço) e chorando baldes, como no domingo. E é um sentimento tãããão egoísta. Mas eu estou tão triste. E feliz ao mesmo tempo. Porque essa moça está indo atrás da vida dela (como eu estou correndo atrás da minha), e eu só posso desejar tudo de melhor no mundo, porque ela é tão, mas tão importante pra mim, mas nossa, que falta eu vou sentir dela. Dos nossos cafés depois do cinema, e das conversas aparentemente inofensivas que começavam viagens, projetos, processos. Das noites de rock'n'roll e caipirosca de morango e de chorar uma no ombro da outra (isso é uma metáfora, não damos vexame em público) por causa de amores distantes. Dos almoços de quatro horas e das visitinhas à Saraiva quando uma de nós ou as duas sempre abrem um rombo nas finanças.
Mas conviver com a distância é algo com que eu me acostumei desde criança. Filha de militar, e ainda mais da força aérea? A família sempre esteve longe - eu só via meus avós nas férias, e olhe lá. Tive que me despedir dos meus amigos várias vezes. Minha companheirinha de infância, a Cynthia, que tem uma filha linda que é a cara dela aos sete anos, eu não vejo há 22. Mas a gente se fala. E sabe uma da outra. E não deixa de se importar, o que no fim das contas é o que faz toda a diferença.
Sempre vai haver alguém longe, eu acho. Pra maioria das pessoas, pelo menos. É o preço que a vida cobra por nos dar tanto, não é? E eu só espero ser capaz de retribuir tudo o que recebo - é tanto amor, nossa, tanto, que às vezes eu me assusto.
Então, eu tenho duas semanas pra curtir a minha amiga, e paparicá-la até ela perder a paciência. Mas logo chega dezembro, e ela volta, e nosso amiguinho suíço volta, e vamos nos reunir todos na praia no réveillon e receber 2009 com toda a esperança do mundo (três meses, gente, vai voar).
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Viviane at 5:51:00 AM
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